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23 de ago. de 2022 Requisitos para sistema de proteção de subestações digitais
A CGT Eletrosul apresentou suas contribuições ao processo de revisão dos Procedimentos de Rede do Sistema Interligado Nacional (SIN), organizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O foco principal é adequar, a partir da tecnologia de subestações digitais, os requisitos mínimos para os sistemas de proteção, registro de perturbações e teleproteção.
As contribuições foram encaminhadas pelo Grupo de Trabalho de Subestações Digitais, no dia 5 de agosto. Na próxima etapa, o ONS apreciará os apontamentos recebidos dos agentes do setor e enviará à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para aprovação final. A expectativa é de que a nova regulação seja publicada até o fim do ano. Com a publicação, os requisitos mínimos incluirão também determinações sobre redes ethernet, segurança cibernética e monitoramento de redes de comunicação, tendo como base a norma IEC 61850.
O avanço regulatório estabelece condições para instalação de subestações digitais e define condições de aplicabilidade, ciclo de vida, restrições e aspectos econômicos padrões para o mercado. Na avaliação da equipe técnica da CGT Eletrosul, a revisão consolida alterações previstas pela empresa e reforça a implantação da tecnologia em larga escala.
A tendência mundial prevê a incorporação das subestações digitais como solução padrão a partir de 2025, segundo a ABB, empresa suíça líder no setor. A tecnologia é amplamente utilizada em outros continentes, como Ásia e Europa. No Brasil, há três unidades em operação e sete em construção na rede básica. A CGT Eletrosul assume posição de referência nesse processo com a instalação de seu projeto piloto na Subestação Palhoça. A perspectiva é de que o primeiro empreendimento integralmente digitalizado da empresa seja instalado nos próximos anos, a partir da modernização da Subestação Itajaí.
Subestação Itajaí
