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TERMELÉTRICA CANDIOTA III (FASE C) 

O início de operação da UTE Candiota III (Fase C), em 2011, confirmou o entendimento do carvão como indutor de desenvolvimento regional e nacional, através da produção de eletricidade para atendimento ao mercado brasileiro de forma ambientalmente adequada – utilizando sistema de controle de emissões, segura e a preços competitivos, reforçando a confiabilidade do abastecimento e contribuindo para a geração de emprego e renda.

O empreendimento tem função estratégica, de controle de tensão do sistema de transmissão da região, e fundamental importância para operação da segunda interligação Brasil – Uruguai. A Fase C é basicamente composta por caldeira, conjunto turbina/gerador e sistemas periféricos. A termelétrica da CGT Eletrosul se conecta ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio da Subestação Presidente Médici, da CEEE-GT, em 230 kV. 

A usina é controlada por um Centro de Operação instalado na própria unidade, em Candiota. De dezembro de 2018 a março de 2019, o empreendimento passou por amplo processo de reforma geral e modernização.

Em 07 de setembro de 2023, foi celebrada pela Eletrobras a assinatura de contrato de venda do Complexo Termelétrico de Candiota para a empresa Âmbar Energia. Após cumpridas todas as condições precedentes da operação, o fechamento da venda do ativo ocorreu em 02 de janeiro de 2024, data a partir da qual a operação comercial da usina passou, formalmente, para a empresa Âmbar Uruguaiana Energia. 

A conclusão desta operação é resultado dos esforços da Eletrobras na busca por uma solução que proporcionou apoio à administração do município e a toda a comunidade, contribuindo para a promoção do bem-estar social e econômico da região, no contexto de um processo de transição energética justa, envolvendo diálogo e negociação com diferentes partes interessadas. O encerramento deste ciclo em Candiota representou mais um importante marco na trajetória da companhia e está alinhado com a estratégia de descarbonização da Eletrobras, que estabeleceu a meta de zerar emissões de carbono até 2030.


Características:

  • Potência instalada: 350 MW
  • Localização: Candiota (RS)
  • Investimento: R$ 1,5 bilhão
  • Energia Comercializada: 292 MW médios
  • Combustível Principal: carvão mineral da jazida Candiota
  • Conexão ao SIN: Subestação Presidente Médici (CEEE-GT) - 230 kV

Benefícios:

  • Maior aproveitamento do carvão nacional, com redução de preço, facilitando a alavancagem de novos empreendimentos na região de Candiota;
  • Utiliza 100% de carvão beneficiado, com significativos ganhos ambientais, refletidos na diminuição do impacto das emissões de gases de combustão;
  • Agrega energia firme para atendimento do mercado brasileiro;
  • Impacta positivamente a economia da região (Metade Sul do Rio Grande do Sul);
  • Geração média de empregos: na construção: 1.500 empregos diretos e 3 mil empregos indiretos; na operação e manutenção: 250 empregos fixos;
  • Operação com combustível nacional garantido, e sem risco cambial.
Tecnologia e Meio Ambiente

A Termelétrica Candiota III (Fase C) opera em conformidade com a Política Ambiental , a Política de Sustentabilidade e a Declaração de Compromisso sobre Mudanças Climáticas das Empresas Eletrobras . A usina é dotada de equipamentos de controle de emissões, em conformidade com a legislação pertinente. Para garantir o atendimento aos padrões determinados em sua Licença de Operação, a usina conta com tecnologia de abatimento de material particulado integrada ao sistema de dessulfurização, além de queimadores de baixa emissão de óxidos de nitrogênio e infraestrutura de monitoramento contínuo. Procedimentos ambientais relativos ao consumo de água, tratamento de efluentes e à destinação final de resíduos sólidos industriais também são rigorosamente adotados.

A Usina Termelétrica Candiota III busca melhorar o desempenho de seu processo industrial alinhado a metas de redução de emissão de Gases de  Efeito Estufa (GEEs) . Como condicionante de renovação da sua Licença de Operação, e de maneira antecipada, desde março de 2020, a CGT Eletrosul iniciou a operação da Planta de Beneficiamento de Carvão Mineral a Seco, com o objetivo melhorar a qualidade do combustível principal com a redução de emissão de GEEs , ganho de performance e eficiência. 

Cada um de seus quatro módulos tem capacidade de produzir 120 toneladas de carvão beneficiado por hora. Atualmente, a UTE Candiota III utiliza 100% de carvão beneficiado, com significativos ganhos ambientais, refletidos na diminuição do impacto ambiental das emissões de gases de combustão.

 

Monitoramento

A CGT Eletrosul monitora de forma contínua as emissões atmosféricas na saída da chaminé da UTE Candiota III. Além disso, possui três estações de monitoramento da qualidade do ar, distribuídas estrategicamente na cidade de Candiota, com medições registradas a cada hora. Todos os dados são transmitidos de forma online para o Ibama. Caso ocorra algum evento nas emissões atmosféricas ou na qualidade do ar, que estejam em desacordo com os limites estabelecidos na Licença Ambiental ou nas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, são tomadas providências operacionais imediatas para mitigar o risco ambiental.

No ano de 2020, as emissões totais da UTE Candiota III (Fase C) foram de 1.278.445 TCO2e, representando uma redução de 21% em relação a 2018 (1.618.914 TCO2e), de acordo com o Inventário de Emissões de Gases Efeito Estufa da Eletrobras de 2019 .  Este inventário segue a metodologia do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC - 2006) e as diretrizes do Greenhouse Gas Protocol – GHG Protocol (WRI, 2004), sendo ainda auditado pela PricewaterhouseCoopers.

 

Uso da Água

Na termelétrica, a água é proveniente do Arroio Candiota, com captação direta no leito e em reservatório por barramento. Ela é armazenada em um lago na área industrial, que alimenta os sistemas de tratamento e anti-incêndio. Também é utilizada para refrigeração, geração de vapor, umidificação de cinzas, consumo humano e limpeza da área industrial e de equipamentos. 

O consumo de água na área industrial está diretamente relacionado às perdas e arrastes evaporativos, além da umidificação de cinzas. Todas as perdas líquidas são destinadas ao sistema de tratamento de efluentes, juntamente com as drenagens pluviais da área industrial, para adequação de qualidade à legislação ambiental e à Licença de Operação do empreendimento.

Após o tratamento, o efluente é parcialmente recirculado para reúso na área industrial, e o excedente retorna ao Arroio Candiota, atendendo os padrões estabelecidos para lançamento de efluentes, que estabelece vazão máxima de 5.600 m³/dia. A água descartada é monitorada diariamente por meio de medições diretas e análises em laboratórios certificados pelos órgãos ambientais de fiscalização e controle.

 

  HISTÓRIA DA CGTEE E DO COMPLEXO TERMELÉTRICO CANDIOTA

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