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Redução do impacto ambiental
Projeto paisagístico priorizou o uso de espécies nativas da Mata Atlântica, algumas em vias de extinção, e de espécies frutíferas. A vegetação foi empregada para a criação de um microclima local, utilizando espécies adequadas para diminuir a velocidade do vento sul, através da sua disposição em barreiras e como barreira radiante na face oeste da casa (proteção contra a insolação).
Deu-se prioridade ao uso de materiais locais (renováveis ou de menor impacto ambiental), incentivando a produção local e diminuindo gastos energéticos com transporte: madeira de florestamento – peças laminadas de pinus e eucalipto autoclavado, além de tijolos e telhas cerâmicos da produção cerâmica local, e peças de concreto que utilizam tecnologia de reaproveitamento do entulho resultante da retirada do antigo piso existente no local para a construção da rampa externa.
Forro em madeira de pinus e eucalipto autoclavado e fogão a lenha como resgate da arquitetura vernacular
Buscou-se o resgate de soluções termicamente adequadas da arquitetura vernacular, como o uso do fogão a lenha, aquecendo o interior da casa no inverno, assim como de tecnologias passivas para condicionamento de ar e conforto ambiental, tais como uso de ventilação cruzada e insuflamento do ar noturno, isolamento térmico, massa térmica interna para resfriamento, teto-jardim e circulação de água quente em tubulação no interior dos quartos para aquecimento ambiental. Além disso, foram adotadas soluções para o uso racional da água: instalações hidráulicas utilizando equipamentos economizadores de água, aproveitamento de águas pluviais, tratamento de efluentes por zona de raízes e aproveitamento de águas cinza tratadas para irrigação do jardim.
