A série de notícias referentes ao Programa de Biomonitoramento Ambiental retorna nesta semana com o tema avaliação da qualidade do ar. O assunto integra a sequência da pesquisa realizada no entorno da Termelétrica Candiota, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar as variáveis biológicas da região, parte da condicionante da Licença de Operação 991/2010 - 1ª Renovação.
O trabalho é desenvolvido pela Fundação Luiz Englert , sob o gerenciamento da CGT Eletrosul por meio do Departamento de Gestão Ambiental e Fundiária e supervisão da Divisão de Gestão Ambiental da Usina Termelétrica de Candiota. O estudo é realizado por dois tipos de biomonitoramento: o passivo, no qual foram selecionadas plantas herbáceas biomonitoras nativas da região; e o ativo, desenvolvido com a exposição de espécies de líquens coletados em áreas fora da influência da usina e com baixa poluição atmosférica.
Os vegetais são utilizados na avaliação da qualidade do ar, pois absorvem os poluentes através das raízes - quando se depositam no solo - e os gases da atmosfera, por meio dos estômatos das folhas. Foram identificados padrões de distribuição de elementos nas estações amostrais, em valores mensurados inferiores aos encontrados na literatura. O monitoramento ainda permite o reconhecimento da influência de outras atividades no ecossistema local.
Exposição de espécies de líquens na Vila Operária (Fotos: Fundação Luiz Englert)
VEJA O HISTÓRICO DA SÉRIE:
1ª Edição:
CGT Eletrosul e UFRGS realizam biomonitoramento ambiental na UTE Candiota
2ª Edição:
Biomonitoramento de ambiente aquático na região da UTE Candiota
3ª Edição:
Pesquisa avalia qualidade da água na região da UTE Candiota
4ª Edição:
Biomonitoramento ambiental terrestre na UTE Candiota